Mais de 400 vendedores do mercado informal do bairro Cahala, em Malanje, foram forçados a abandonar o recinto devido à instalação, no local, do estaleiro de uma empresa indicada para a construção de uma marginal, bem como de infra-estruturas comerciais e sociais.
A construção da marginal vai contemplar o desassoreamento do rio que limita os bairros Cahala, Caxito e Kafukufuku, bem como a transferência de mais de 400 moradores para a urbanização 500 casas, no bairro Carreira de Tiro II, o que permitirá a construção de infra-estruturas comerciais.
Os vendedores realizam agora as actividades à beira da estrada, no perímetro entre o Centro de Saúde e a escola de Iniciação à Educação Física, provocando constrangimentos ao tráfego rodoviário naquele itinerário. A praça improvisada não possui as mínimas condições para o exercício da actividade comercial. Os produtos, incluindo perecíveis, como peixe congelado, carnes, mariscos e outros, são expostos no chão sobre sacos de plástico ou panos, com todas as consequências para a saúde, numa altura em que os números de casos de cólera aumentam diariamente.
Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, pagável no Multicaixa. Siga o link: https://reader.novavaga.co.ao/